SONETO
DA GRATIDÃO
Apesar
de minh’alma naufragada
nesse cálice amargo de orfandade
compraza a Deus a via iluminada 
que te guia da sombra à claridade...
Malgrado a desventura consolada
por velados suspiros de saudade,
apraz aos céus saber-te retornada
para ensinar o amor na eternidade...
E entre flores e lágrimas e afetos
está o adeus dos filhos prediletos
que o acaso da vida pôs dispersos...
E me coube, a despeito desse pranto,
a glória de render-te com meu canto
a gratidão que trago nestes versos...
Afonso Estebanez 
 

 





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