sábado, 11 de fevereiro de 2017

LIBERDADE
Será liberdade
aquele voo de águia
de uma simples
folha seca?

Que poder tenho eu
sobre o dom da liberdade
de uma simples
borboleta?

Liberdade é assim:
sai o perfume da flor
mas a flor não sai
de mim...

Afonso Estebanez 
A MAGIA DA EXPRESSÃO LITERÁRIA
OFICINA – MODULAÇÃO INTERATIVA - 03
*AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DE POEMA*


Queremos expressar nossos fraternais agradecimentos pela confiança que as amáveis considerações de nossos leitores representam. Todavia, além das orientações fornecidas por esta Oficina Literária, pouco mais podemos fazer em termos de avaliação individual de poemas ou quaisquer outros escritos do gênero, eventualmente remetidos para esta página. O motivo é a preservação da confiança e da igualdade de tratamento entre nós e os interessados interagentes. Procuramos, o quanto possível, ficar alheios ao mais superficial comentário de conteúdo crítico. Para avaliar o conteúdo artístico de uma obra de arte, nada tão bizarro quanto as considerações da crítica por vezes arrogante, na maioria das vezes impertinentes. Nem tudo se consegue exprimir com palavras emprestadas. Há espaços ocultos na alma ou no espírito de quem escreve que as expressões da crítica não podem penetrar. Eis porque o melhor avaliador literário da obra de um autor é o próprio autor. Para nós, qualquer escrito com intenções poéticas, é um poema em potencial... Como qualquer escrito em que as palavras se juntam e se abraçam sorrindo, é um poema estrutural... Nesta oportunidade, queremos destacar com enorme orgulho, o conceito de “A MISSÃO DO ARTISTA” segundo a artista polivalente *Mirian Warttusc: "A missão do artista é dar sentido à uma composição, colocando ali a própria alma, para fazer de sua obra algo notável, tão real que assombre, que encante, que o transforme em um imortal pela beleza e perfeição de sua criação" (Mìrian Warttusch).

*Mírian Warttusch, nome artístico de uma escritora de alma sensível e apaixonada que afirma já ter nascido poeta e sonhadora.
São Paulo a viu nascer na década de 40, no bairro de Tatuapé, São Paulo, Brasil, onde paisagens magníficas como as da Mata Paula Souza estavam preservadas e intocadas em suas belezas naturais e serviram de cenário para sua infância de sonhos poéticos e inesquecíveis.

Como compositora e escritora ambientalista, criou canções, histórias, lendas, músicas e peças de teatro para o seu Programa Cultural, Planeta Azul e Verde, que em sua visita as escolas, agrega crianças e jovens para serem garbosos Soldadinhos da Natureza, conscientizando, plantando árvores e distribuindo sementes brasileiras. Projetos que fazem parte desse trabalho: Reflorestar, Soldadinhos da Natureza, Pássaros Migradores, Eu sou uma Lenda Brasileira, Soldados do Fogo, Mãe Natureza Visita Rios Brasileiros, Animais em Extinção (Primeiro CD foca Animais em Extinção), Escola e Ecologia, Plantar e Colher e muitos outros. Mírian personifica Mãe Natureza em suas apresentações. Na área de literatura, é patronesse e autora de todos os hinos das Academias Estudantis de Letras nas escolas, em exaltação aos grandes imortais da literatura. A autora já está na edição do seu terceiro Cd em exaltação aos grandes imortais, “SINFONIA POÉTICA”.

Afonso Estebanez
HAIKAI 


Virtudes humanas
são como os frutos mais altos...
Colhem-se a pedradas!

Afonso Estebanez
A MAGIA DA EXPRESSÃO LITERÁRIA
OFICINA – MODULAÇÃO INTERATIVA - 02
*QUEBRADO O TABU DAS FORMAS FIXAS*


Afirmamos no módulo 01 ser ‘... sensato que nos atenhamos (...) ao ofício da materialização linguística da poesia e da elucidação de alguns de seus mistérios, através do culto à cumplicidade, à lealdade e à simplicidade de expressão poética’, e garantimos, ainda, não existir ‘metodologia ou cartilha específica para o ofício de poeta’. Firme-se, pois, coerência com objetivo inicialmente traçado no frontispício desta página, seja o de ‘prestar auxílio cultural (...) aos interessados em iniciar na arte da criação literária no âmbito da poesia, através de estímulos especiais que visem à desobstrução do medo resultante da inibição, da timidez, da discriminação de qualquer espécie e de outros fatores de exclusão dos indivíduos do processo de autoafirmação sociocultural’. Temos, pois, que os valores conceituais das ‘regras’ ou ‘técnicas’ das chamadas ‘formas fixas’ não se incluem mais no elenco da matéria prima indispensável à criação artística ou na obtenção do êxtase estético de uma obra literária no mundo contemporâneo, também dito ‘atemporal’. Muitos intelectuais ainda nos servimos de tais recursos e valores, porque eles, por outro lado, nunca perderam a eficácia como estimulantes em face dos desafios da arte através dos tempos. Mas as diversas ‘vanguardas modernistas’ da história da literatura conseguiram ‘desnaturalizar’ esse gênero de produção artística, abrindo novos horizontes antes negligenciados. E esse fenômeno ‘evolutivo’ ocorreu acentuadamente no campo da poesia: do século XII (Poesia Provençal, Dante Alighieri e Francesco Petrarca) até o século XVII, consolidaram-se diversas ‘formas de poesia escrita’ adequadas às línguas modernas que serviram de ‘asas’ da fênix de sua evolução técnica. E no século XIX, tais formas de poesia – como o soneto – transformaram-se em ‘naturais’ e infringir suas regras constituía uma ofensa canônica irremediável. Modernamente, isso deixou de ser assim definitivamente, pois a arte do soneto foi ‘desfetichizada’. E ainda voltaremos ao assunto...
Afonso Estebanez