quinta-feira, 12 de março de 2009
FELIZ MESMO ASSIM...
FELIZ MESMO ASSIM...
Com a leveza da calma
do gesto breve da brisa
da profundeza da alma
ela acenou-me e sorriu.
E com o peso da calma
tão suave como a brisa
ela disse à minha alma
o que a alma não ouviu.
E se a alma nem ouviu,
com a leveza da calma
da profundeza da alma
ela acenou-me e partiu.
Ela disse alguma coisa
com a leveza da mente
parecendo certamente
o que dos anjos se diz.
Eu fiz o que não queria
ela fez o que nem quis.
Então hoje eu me diria:
por pouco não fui feliz...
Afonso Estebanez
(Poema dedicado à poetisa
brasileira Elischa Dewes]
Com a leveza da calma
do gesto breve da brisa
da profundeza da alma
ela acenou-me e sorriu.
E com o peso da calma
tão suave como a brisa
ela disse à minha alma
o que a alma não ouviu.
E se a alma nem ouviu,
com a leveza da calma
da profundeza da alma
ela acenou-me e partiu.
Ela disse alguma coisa
com a leveza da mente
parecendo certamente
o que dos anjos se diz.
Eu fiz o que não queria
ela fez o que nem quis.
Então hoje eu me diria:
por pouco não fui feliz...
Afonso Estebanez
(Poema dedicado à poetisa
brasileira Elischa Dewes]
PASTOREIO IV
PASTOREIO IV
Eu preciso apascentar os teus cabelos
e beijar com os lábios da brisa tua face
eu preciso iluminar o lado oculto da lua
de teu corpo e denunciar a descoberta
do mais fértil planeta do teu coração...
Edificar com a lua teu quarto de dormir
entre rosas e gérberas sobre o teu leito
de amanhecer com as canções do mar..
E vou permitir que a luz do sol se deite
como aurora cansada de amanhecer...
E, finalmente, vou esquecer de sonhar
que você foi o meu bom-dia prometido
como uma orquídea na beira do jardim
que foi cúmplice de meu sonho casual
despertado neste cafezinho da manhã
de nossa vida...
E nunca mais tu me dirás um até logo,
nem quando necessária a despedida...
Afonso Estebanez
Eu preciso apascentar os teus cabelos
e beijar com os lábios da brisa tua face
eu preciso iluminar o lado oculto da lua
de teu corpo e denunciar a descoberta
do mais fértil planeta do teu coração...
Edificar com a lua teu quarto de dormir
entre rosas e gérberas sobre o teu leito
de amanhecer com as canções do mar..
E vou permitir que a luz do sol se deite
como aurora cansada de amanhecer...
E, finalmente, vou esquecer de sonhar
que você foi o meu bom-dia prometido
como uma orquídea na beira do jardim
que foi cúmplice de meu sonho casual
despertado neste cafezinho da manhã
de nossa vida...
E nunca mais tu me dirás um até logo,
nem quando necessária a despedida...
Afonso Estebanez
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