sábado, 29 de novembro de 2008

CANTIGA INOCENTE


CANTIGA INOCENTE

Construo estradas na alma
onde os sonhos vão passar
e na espera passa a calma
para o amor poder sonhar.

De alguns fios de alvorada
as cordas de um bandolim
vêm tocando pela estrada
do amor cantado por mim.

Por aqui passa a saudade
da saudade que não sinto
do meu sonho de verdade
que vivo quando consinto.

Consinto que tu me vejas
chorando porque me vais
sem sair das profundezas
de meus encantos banais.

Encantos de ser um louco
ou o eterno entre mortais.
É tão pouco! se do pouco
teu amor não tenho mais!


Afonso Estebanez

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