segunda-feira, 27 de outubro de 2008

RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO (Primeiro fragmento)


RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO
(Primeiro fragmento)

Eu devo anunciar desesperadamente ao vento
aos semideuses arcanjos duendes e querubins
que um dia te encontrarei na virada do tempo..

Que nenhuma paixão desatinada é descabida
e relegar esse amor à memória dos náufragos
seria como a última tragédia em minha vida...

Te darei flores do outono que tomei do tempo
sonhos antigos retomados da esperança finda
entre sombras noturnas de lembranças tardas..

No coração perdido entre a memória perdida
tentei lembrar-me dos fragmentos da história...
Debalde! Desse amor, só o legado da partida!

A. Estebanez

Um comentário:

Maiza Gatti disse...

Que coisa linda, linda, linda!