PASTOREIO V
Numa vida eu fui
pastor
noutra vida fui a ovelha
hoje sou como centelha
de dar paz ao desamor.
Pastor, eu tive o relento
ovelha, os fios do vento
com um sopro de calor.
noutra vida fui a ovelha
hoje sou como centelha
de dar paz ao desamor.
Pastor, eu tive o relento
ovelha, os fios do vento
com um sopro de calor.
Hoje sou meu
jardineiro
cortejando a minha flor,
a quem dei o meu amor
na orla do meu canteiro.
Lá restei-me ao coração
que foi vinho e foi o pão
do convívio hospitaleiro.
cortejando a minha flor,
a quem dei o meu amor
na orla do meu canteiro.
Lá restei-me ao coração
que foi vinho e foi o pão
do convívio hospitaleiro.
E quando recorro ao
fim
sobre o vazio dos meios
e seus meros devaneios
de rosa nascida em mim
vejo que nada é perfeito
ou talvez seja meu peito
algum canto de jardim...
sobre o vazio dos meios
e seus meros devaneios
de rosa nascida em mim
vejo que nada é perfeito
ou talvez seja meu peito
algum canto de jardim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário