domingo, 18 de dezembro de 2016

AMANHÃ DE MANHÃ...


Eu te darei meu infinito
em que deixes no meu grito
uma cantiga tão pura
que pareça mais ternura
do que o teu amor aflito...

E eu te desejo corpo aberto
como o céu sobre o deserto
de meu sonho mais contrito...

Como se fosse uma agonia
ou uma simples sinfonia
de teu amor dormindo
em mim...
 
Como uma rosa enlunada
da minha parte plantada
na beira do teu
jardim... 

Afonso Estebanez

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