terça-feira, 28 de outubro de 2008

FLAUTA DOCE


FLAUTA DOCE

Teu amor me vem e toca
como flauta o entardecer
de alguma aurora remota
que ainda sonha renascer.

E me sonhas como flauta
que reinventa o alvorecer
tocando o sonho de volta
na canção do amanhecer.

Tu me fazes a alma doce
como se minh’alma fosse
um prenúncio de desejo...

E minh’alma enamorada
vai no lume da alvorada
ao encontro de teu beijo...


Afonso Estebanez

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