sexta-feira, 18 de novembro de 2016

ETERNIDADE COMPARTILHADA 



Quando eu for desta vida à eternidade
que o seja devagar sem nenhum medo
de estar indo e deixando uma saudade
de amores meus vividos em segredo...

Nessa viagem quero pôr meus braços
e os mais secretos ímpetos das mãos
em teu corpo tomando meus regaços
no abraço de dois seres quase irmãos.

Quero ir fecunda à minha vida nova
onde eu te encontre repentinamente,
onde os dias do amor que me renova
sejam meus dias férteis de semente.

Nosso êxtase será como o dos anjos
nosso encontro será num grito mudo
a proteção do amor é a dos arcanjos
e que o amor de Deus nos seja tudo!

Poema a quatro mãos de:
Sandra Almeida & Afonso Estebanez 

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