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Eu conto as noites e reconto os dias
faço de tudo por chegar com pressa
pelos segredos que a mim contarias
no desempenho de gentil promessa.
E aqueço a alma com as noites frias
padeço dores que o doer não cessa,
enfuno o amor e agito as calmarias
das cinzas frias da paixão confessa.
Encanto flores num chorar de rosas
e pelos olhos das manhãs chuvosas
entro no arco-íris do regato em flor.
E tudo em mim reflete o desespero
por escutar da margem do canteiro
a rosa me chamar de “meu amor”!
Afonso Estebanez
(04.set.2008)