Há milênios construo entre ternuras
uma estrada de rosas que inauguras
em cada amanhecer de minha vida...
Assim, então, jamais sequei deserto
eis do teu sonho nunca me desperto
a não te ver ausente e adormecida...
Do Oriente ao Ocidente teu perfume
foi sempre a via etérea afeita e afim:
ao teu destino de ser meu queixume
em meus destinos de ser teu jardim.
Jardim da aurora que me fez a lume
lume da rosa de teu ventre em mim:
Rosa do Oriente que o amor resume
no amor das rosas com amor assim!
Afonso Estebanez
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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