domingo, 5 de fevereiro de 2017

*BIOGRAFIA CONDENSADA


AFONSO ESTEBANEZ STAEL, nascido em 30/10/1943 na região agreste do município de Cantagalo/RJ, é advogado, escritor, cronista, poeta, crítico literário, jornalista e verbete da “Enciclopédia de Literatura Brasileira” e do “Dicionário de Poetas Contemporâneos”.  Cursou o ensino médio no Seminário Arquidiocesano São José do Rio de Janeiro (1956/1962), concluído no Colégio Universitário da UFF em 1965. Cursou o ensino superior nas Faculdades de Direito e de Filosofia, Ciências e Letras da UFF em Niterói (65/70). Finalista dos 1º, 2º e 3º Torneios Nacionais de Poesia Falada, patrocinados pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro (68/69/70). Com a cassação, pelo regime de repressão, do poema concorrente ‘Livro de Viagem ou do Depoimento’ no dia de sua apresentação no 3º Torneio de Poesia Falada, o biografado foi premiado hors concours com o diploma de Menção Honrosa outorgado pelos jurados por conta do poema, também concorrente, ‘Roteiro da Sobremorte’. Proclamado Venerável Mestre da Loja Maçônica Baden Powell Sétima nº 35, filiada à Ordem Simbólica da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, da qual foi Procurador Geral (78/79). Vencedor do Primeiro Concurso Estadual de Poesia do Advogado Fluminense (87). Obras publicadas em livros solo, edições esgotadas: “Canção que Vem de Longe”, J. Gonçalves Editora, Niterói/RJ (1966), “Livro de Viagem ou do Depoimento”, Editora Olímpica & Livraria São José, Rio de Janeiro/RJ (1971), “Em Tempo de Lótus, Lírios e Acácias”, coletânea compartilhada de poemas de inspiração maçônica, Gráfica e Papelaria Brasil Ltda, Niterói/RJ (1978), “Canto de Abrição e Outras Sinfolias de Beira Campo”, edição do autor (1988) e “Do Penoso Ofício de Sonhar”, Poesias Selecionadas, Vol. 1, Editora InSaNno/SP (2008). Obras publicadas também em antologias, jornais e revistas editados no país e exterior ao longo dos últimos 50 anos. Venceu o Iº Concurso de Literatura do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-Rio), nas categorias de prosa e verso (2007). Faz parte dos movimentos de inteligência literária de “Poetas Del Mundo”, “Alma de Poeta” e “Poemas à Flor da Pele”. Membro Correspondente Efetivo da Academia Brasileira de Poesia – Casa Raul de Leoni. Cônsul de Poetas Del Mundo para representar sua cidade natal (Cantagalo/RJ) no Movimento Mundial pela Paz. Aclamado Terceiro Poeta Virtual mais lido em 2008. Eleito em 2009 “Celebridade Cultural do Ano” pela Associação Cultural Poemas à Flor da Pele/RS, da qual é Sócio Benemérito Efetivo. Diplomas de Honra ao Mérito outorgados pela “Casa do Poeta Lampião de Gás”/SP, pela Fundação Artforum Brasil Unifuturo/SP, pela “Casa das Rosas”/SP e pela Academia de Letras e Artes Buziana (ALAB), da qual é Membro Correspondente Imortal e Sócio Benemérito Efetivo reconhecido pela Fundação de Cultura e Arte Rio Branco/RJ. Membro Correspondente Imortal e Sócio Benemérito Efetivo da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências – ACLAC/RJ e da ARTPOP – Academia de Artes de Cabo Frio/RJ, de cujo Colegiado Acadêmico recebeu também a honrosa Insígnia Honorífica e Venerável Carlos Scliar pelo seu 92º aniversário e o Título de Acadêmico Imortal, tomando posse na qualidade de Membro Correspondente Efetivo (Cadeira Patronímica nº 109), ocasião em que recebeu também a Medalha de “Personalidade Cultural 2012” outorgada pelo Colegiado Acadêmico da Academia de Artes de Cabo Frio/RJ, reconhecido como excelência na gestão de sua carreira literária destacada pelo Talento, Criatividade e Empreendedorismo no cenário cultural do país. Em 28/06/2013, pelo reconhecimento de sua expressão científico-literária, foi consagrado com o Título de ‘Escritor Imortal’ outorgado pelo Conselho Superior da Academia de Letras do Brasil/Seccional Suíça, Instituição de Cultura Internacionalmente Constituída, sediada em Berna, Suíça, ocasião em que foi empossado na Cadeira Patronímica nº 94 como Membro Correspondente Efetivo da ALB/SUÍÇA, recebendo a Medalha do ‘Mérito Lítero-Cultural Euclides da Cunha’ no Grau de “Acadêmico Imortal”.   Em 12/07/2013 recebeu o Título de “Comendador do Rio de Janeiro – Cidade Maravilhosa” outorgado pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA), quando foi agraciado pela Confederação Internacional dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (CONINTER) com o Título de Grande Honra Acadêmica, tomando posse na qualidade de Acadêmico Imortal Titular da Cadeira Patronímica nº 22, da qual é patrono o festejado poeta de língua alemã Rainer Maria von Rilke. É membro da LITERARTE – Associação Internacional de Escritores e Artistas. Indicado pela renomada poetisa e promotora cultural brasileira, Doroty Dimolitsas, o poeta aqui biografado recebeu em São Paulo/SP, no dia 25/08/2013, o prêmio anual "Destaque Poético de 2013", criado pela Academia de Letras e Artes de Fortaleza/CE em intercâmbio cultural com a Associação Cultural Poemas à Flor da Pele/RS. Na ocasião foi agraciado ainda com a Medalha de Honra ao Mérito outorgada pelo Centro Cultural São Paulo/SP e Associação Cultural Poemas à Flor da Pele/RS por sua participação como Jurado representante do Rio de Janeiro/RJ no Concurso Nacional de Poesia ‘Vidas Secas e Gabriela’, de âmbito nacional. Em 09/11/2013, Afonso Estebanez foi agraciado com Troféu, Medalha e Diploma de Honra ao Mérito comemorativo dos “Sete Anos de Pura Poesia” da Associação Cultural Poemas à Flor da Pele/RS, em solenidade celebrada no Centro Histórico do Memorial do Rio Grande do Sul, durante o transcurso da 59ª Feira do Livro de Porto Alegre, ocasião em que foi comemorado o 70º aniversário do biografado, recebendo ainda a Medalha de Honra ao Mérito por sua participação como Jurado representante do Rio de Janeiro/RJ no Concurso Nacional de Poesia ‘100 Anos de Vinicius de Moraes’, também outorgado pela Associação Cultural Poemas à Flor da Pele/RS. Em 19/02/2014, por indicação do Colégio Diretor da Associação Educacional Doutor Paulo Cezar Queiroz Faria, de Cordeiro/RJ, o escritor Estebanez, juntamente com outras personalidades de reconhecida notoriedade educacional, foi agraciado com o Diploma de Honradez e Comprometimento e com a honrosa Medalha Doutor Paulo Cezar Queiroz Faria, seu fundador, em solenidade comemorativa dos 25 anos de fundação daquele conceituado educandário que, destacando a obra do biografado no cenário cultural da região, o consagrou como parceiro privilegiado na construção de sua história. Em 03/05/2014 o poeta foi agraciado com a medalha e respectivo diploma de “Personalidade 2013” na categoria ‘Arte Literatura’, outorgados pelo Colegiado Acadêmico da ARTPOP – Academia de Artes de Cabo Frio/RJ. Indicado por Academias de Letras e Artes de todo o país, além de Associações e Entidades Culturais correlacionadas, em 27/06/2014 o poeta e escritor Afonso Estebanez foi reconhecido como “Acadêmico Imortal” da ACLAV – Academia de Ciências, Letras e Artes de Vitória-ES, recebendo de seu Egrégio Conselho Diretor a Faixa Acadêmica, a Medalha correspondente à honraria e o Diploma de Mérito outorgado em consagração ao seu trabalho artístico desenvolvido ao longo de sua carreira literária. Teve participação efetiva como integrante, prefaciador e colaborador cultural das 1ª, 2ª e 3ª Antologias dos “Poetas Fazenda Arte em Búzios” (2012/2013/2014), iniciativas literárias coordenadas pela poetisa fluminense Sonia Medeiros Imamura, com repercussão no exterior através do prestigiado “Salon International du Livre et de la Presse de Genève/Suisse”. Em 19/07/2014, tornou-se membro fundador vitalício da Academia Virtual dos Poetas da Língua Portuguesa – AVPLP – onde ocupa a cadeira patronímica nº 22 cujo patrono é o poeta fluminense Fagundes Varela, entidade literária destinada a congregar poetas das nações da língua de Luís Vaz de Camões – patrono da Academia que se estende do Brasil a Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Ficou notabilizado no âmbito literário das redes sociais como o “Poeta das Rosas”. O autor de ‘Livro de Viagem ou do Depoimento’ é considerado um dos precursores da poesia alternativa da geração dos anos 70. Tem como heterônimo o poeta de índole neossurrealista Julis Calderón d’Estéfan, de quem diz ser a sua ‘mais feliz contradição humana’.

*Biografia condensada autorizada pelo autor.
O OFÍCIO DO POETA


Objetivo: prestar auxílio cultural voluntário aos interessados em iniciar na arte da criação literária no âmbito da poesia, através de estímulos especiais que visem à desobstrução do medo resultante da inibição, da timidez, da discriminação de qualquer espécie e de outros fatores de exclusão dos indivíduos do processo de autoafirmação sociocultural.

Concebida a poesia, passa o criador à expressão material de seus pensamentos e sensações, realizando-os de ‘maneira original’ ou não, com ‘estilo pessoal’ ou não, conforme sua maior ou menor aptidão. A ausência de originalidade ou estilo pessoal próprio não implica em negação psicomonista do êxtase poético: o leitmotiv. A poesia existe em sua concepção psicossomática dualista. Falta-lhe, porém, a criatividade da comunicação, sempre obediente a um mínimo de preceitos básicos, sem os quais não poderá alcançar o público que lhe dará, ou não, reconhecimento e aprovação.

É por aí que “O Ofício do Poeta” entra para tentar auxiliar, considerando que a criação literária tem sido interpretada, em todos os tempos, como a fusão da intenção criadora e a expressão artística. A palavra – antes elemento nuclear da comunicação – vem absorvendo as mutações lingüísticas próprias do avanço tecnológico do nosso tempo, não devendo – por enquanto – ser foco principal de nossos propósitos iniciais.

Todavia, é fundamental reconhecer que na palavra ‘Há intenções, emoções ou vivências ocultas sob os seus tons e sons indiferentes. A palavras escrita oculta o mundo espiritual do poeta e o leitor compreensivo pode desentranhá-lo. A palavra fixada no texto literário tem acepção e valor convencional no mercado lingüístico’, a despeito da singularidade com que é tratada no mundo contemporâneo. Mas ‘a palavra, já pelo contexto, já pelo matiz insuflado pelo seu criador, passa a ter significado especial, diverso do uso corrente’ (Castagnino em El análisis literario). Neste caso, “O Ofício do Poeta” pretende relevar também, como plano do ‘fato literário’, o princípio de que ‘sonhos são direitos fundamentais indisponíveis da alma humana’ e, como tal, intocáveis...


Afonso Estebanez