ÁGUAS DO BABILÔNIA
Deus
proveu-me chegar a estas águas
das
quais todos os crentes vêm beber
lavando
sobre as pedras suas mágoas
que
as águas mais além vão remover.
Chegam
aqui, morrendo sem morrer,
fantasmas
de esperanças desaguadas
sobre
as águas magoadas de escorrer
num
remanso de mágoas represadas.
Todos
chegam aqui de amor cansado
e
se enxáguam à margem do passado
de
águas turvas sem canto de louvor.
Deus
proveu-me, porém, chegar aqui
louvando
o encanto da mulher que vi
no
espelho d’água refletindo o amor!
Afonso
Estebanez
(Poema
de louvor que dedico a amiga
Mary
Salvaterra
gentil
presença em minha trajetória)
- 23.08.2017 -