Meu amor, ser feliz é quando olhamos
para o passado e não sentimos remorso
do que fomos.
Teremos vivido de amor – o pão e o vinho
com que celebramos a volta e o recomeço
dos percursos breves desta vida.
E ainda que te sintas vencida pelo cansaço
da distância percorrida entre a luxúria
e o arrependimento dos fracassos,
regressa outra vez à nossa casa
– ao menos até a metade do caminho
restaurado dos sonhos em pedaços...
A outra metade,
eu te carregarei entoando salmos
na carruagem de plumas
de meus braços...
Afonso Estebanez & Julis Calderón
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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