Morri...
O sonho dormiu demais
e não viu as primaveras
passarem nos roseirais.
Morri...
Morri de amores banais
e de saudade de tantos
não vividos nunca mais.
Morri...
Sonhei os sonhos da lua
ou vivi entre as estrelas
das poças d’água da rua.
Morri...
Mas se a vida continua,
foste começo da minha
e eu fui começo da tua.
Afonso Estebanez
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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