AMOR DESABITADO
Preciso
dissipar tantas lembranças
de
castelos de amor não habitados
e
povoar de nascentes esperanças
meu
coração de sonhos saturados.
Urge
que meus amores inventados
pareçam-me
fugazes semelhanças
com
estátuas de seres encantados
pela
crença inocente das crianças.
Exumem
de minh’alma a sensação
dos
vendavais de amor no coração
desde
quando viver não tinha estio.
É
preciso que eu finde do meu jeito
sem
flores de pesar dentro do peito
que
Deus não deixa perecer vazio!
Afonso
Estebanez
(09.08.2017 – 1º da convalescença)
Um comentário:
A beleza triste dos versos fez a minha alma chorar. Amado Amigo, olha para o céu, vê as estrelas e numa imagina tua alma habitar e alma gêmea amar
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