VOLÚPIA
Minha volúpia é
pelo amor que desconheço
como o amor que
perdi no cais do coração.
Aquele amor do qual
eu hoje ainda padeço
de forma que a
volúpia agora é compulsão.
De sempre procurar
o amor sem endereço
eu me embrenhei numa
torrente de ilusão,
do amor já não
entendo nada se esclareço
que a volúpia
inconfessa é caso de paixão.
Fico eu pensando
agora como antigamente
passava acumulando
amor no inconsciente
encostado no último
esplendor da aurora...
Então agora eu
reconheço que a demência
é uma forma de
esconder na inconsciência
que o amor acabou
mas nunca foi embora!
Afonso Estebanez
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