CHUVA DE ROSAS
A abóboda do templo
era pintada
de céu azul com
anjos bizantinos.
Da marcha nupcial
já consumada
ouvia-se o tom
triste dos violinos.
Mas um dilema trai
a diva amada
no ato da união de
seus destinos,
e o coração
confesso em abalada
sorte, rompe os enigmas
sibilinos.
Eis a outrem amava além
da vida
e não ousava mais
ser pertencida
a amor a quem devia
dizer ‘não’.
De repente seus
lábios cor de mel
sorriram para o que
vinha do céu:
uma chuva de rosas
vem ao chão!
Afonso Estebanez
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