sábado, 12 de novembro de 2016

VERSOS TERNURENTOS

Quero mesmo é desembarcar no instante
de perplexidade da alvorada ao deflagrar 
de teu sorriso em meus campos beirados 
de alfazemas...

Abrir suavemente as portas dos sentidos
como quem abre os lençóis dos arco-íris
e se deixa embriagar num cálice infinito
de poemas...

Como quem ouve histórias de venturas
escritas na penúltima página do fôlego
da alma extremada de ternuras e versos
amorentos...

Como quem toma do pomar de outonos
as flores sazonadas e os maduros pomos
da brisa rarefeita de abraços e de beijos
ternurentos...

Afonso Estebanez
(Poema dedicado a Sônia Maria Grillo 
– “Baby” – Consul de Poetas Del Mundo
no Espírito Santo) 

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