Não vejo o dia de chegar o tempo
em que de rosas seja toda espera
como nos dias em que fico atento
e invento rosas para a primavera.
Não há deleites a não ser o alento
de ver o tempo regressar com ela
da doce esfera do contentamento
ao venturoso amor que regenera.
O amor da rosa que virá semente
do meu jardim secreto do oriente
para os canteiros rústicos do mar.
Talvez a vida seja o mar de rosas
que a despeito das vias arenosas
não se ferem nas pedras do luar.
Afonso Estebanez
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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