segunda-feira, 27 de outubro de 2008

RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO (Quinto fragmento)


RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO
(Quinto fragmento)

Ah, permita-me querida
viver sonhar se possível
enlouquecer e me viver
de alma nua consumida...

E que me é dado por lei
morrer-me de desmorrer
vivendo-me de desviver
pelo fim sem despedida...

Ô, conceda-me querida
morrer-me sem padecer
ou então me adormecer
docemente em tua vida...

A. Estebanez

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