ALMA DE PLEBEU
Já ébrio eu regressei
de muita festa
sob os clarões de luas
embriagadas
com a alma oprimida
em manifesta
sensação de venturas
naufragadas.
Meu espírito a mim
nunca contesta
por me sentar às
mesas reservadas
pelas moscas azuis de
alma funesta
da qual eu já levei
muitas porradas.
Rasputin, cá estou
com inclemência
resistente aos bafejos da opulência
assistindo o crepúsculo
dos nobres.
Nobres!... meros
agentes funerários
que douram seus
jazigos milionários
exumando os
cadáveres dos pobres.
Afonso Estebanez
(Versão reparada)
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