domingo, 23 de abril de 2017

VELHOS CARNAVAIS


Quando revejo as tuas fantasias
com as minhas exóticas no leito,
eu viro o sentidor das nostalgias
do enredo ritmado no meu peito.

A morte deveu prazo às alegrias
para viver o nosso amor perfeito
ficando nas lembranças fugidias
o teu amor no carnaval desfeito.

Se for para viver um pouco mais
do que vivi nos velhos carnavais
eu vou morrer para jamais voltar.

E vou morrer se tanto for preciso
sabendo que tu estás no paraíso
à espera de eu morrer para ficar.

Afonso Estebanez
(23.04.2017)

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