terça-feira, 7 de outubro de 2014

CRÔNICA POÉTICA DOS HERDEIROS DE GARVAIA (Modo 5)


... Falar de veira de rio
rir-beirão que se dizia
da língua que se falava
se falava e se entendia...

Bernardimente se ouvia
a quem gilvicentemente
falasse samirandando
e ouvisse ferreiramente:

– Floresça, fale, cante, ouça-se e viva
a portuguesa língua e, lá onde for,
vá senhora de si, soberba e altiva...

Afonso Estebanez


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