DO
PÁSSARO RETIRANTE
No dia em que o destino interromper
meu tempo de andarilho pela aurora
qual pássaro em silêncio vou morrer
ao desígnio mais triste de ir embora.
Se o crepúsculo ouvisse já de agora
meus cantares de paz e amanhecer
nem mesmo a noite perderia a hora
de ouvir os cânticos do entardecer...
No reino dos ciprestes que governo
vou refazendo a ardor do cio eterno
infenso aos vendavais em desatino.
É por isso que vivo meus instantes
no eterno amor das aves retirantes
porque a morte é cilada do destino.
Afonso Estebanez
No dia em que o destino interromper
meu tempo de andarilho pela aurora
qual pássaro em silêncio vou morrer
ao desígnio mais triste de ir embora.
Se o crepúsculo ouvisse já de agora
meus cantares de paz e amanhecer
nem mesmo a noite perderia a hora
de ouvir os cânticos do entardecer...
No reino dos ciprestes que governo
vou refazendo a ardor do cio eterno
infenso aos vendavais em desatino.
É por isso que vivo meus instantes
no eterno amor das aves retirantes
porque a morte é cilada do destino.
Afonso Estebanez
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