Eu via uma vela preta
acesa na noite escura
e a sua luz imperfeita
desfeita pela ternura.
As estrelas escreviam
na folha de luz do céu
os poetas confundiam
os mistérios do papel.
O meu olhar inocente
refletido em teu olhar
foi o lumiar da mente
que fez a vela apagar.
Enfim a lua enfunada
no céu feito claridade
parecia minha amada
vestida de divindade.
Afonso Estebanez
quarta-feira, 21 de abril de 2010
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