Paquetá! – aqui estou de face revelada
ao fado de rever-te se ora me destinas
tua história de amor e glória recontada
no diário natural de tuas obras-primas.
Tenho saudade da saudade antecipada
que já sentia da canção das casuarinas
ao desmaiar no alvor da lua repousada
a luz do dia à flor das águas cristalinas.
Paquetá! – infinita luz entre dez milhas
de auroras e crepúsculos tintos de mel
de flor de flamboyant e banhos de luar.
Esmeralda pendente do colar das ilhas,
parte de um paraíso que restou do céu
d’algum éden celeste que caiu no mar.
Afonso Estebanez
domingo, 10 de janeiro de 2010
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