Hoje eu quero de presente
as perdas que nós tivemos
daquele encontro marcado
a que não comparecemos.
As marcas dos nossos pés
naquela estrada impedida,
os rumos daqueles passos
que jamais demos na vida.
O sonho que nem tivemos
e o que temos sem querer
ao acordarmos de sonhos
que sonhamos sem saber.
Ternuras para o consumo
das nossas almas abertas
ao instinto mais profundo
de nossas vidas desertas.
Ô! rosa que não me deste
esta flor ausente em mim
ô! o crepúsculo apagando
tão cedo no meu jardim...
Afonso Estebanez
sábado, 14 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário