O VERDE VALE DA MINHA CIDADE
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É o ribeirão exausto procurando
no remansoso coração da tarde
silenciar-se de chegar cantando
ao verde vale da minha cidade...
Pernoita a lua atenta no telhado
das casas onde tênue claridade
revela o amor em pelo revelado
no verde vale da minha cidade...
A saudade se dói de andar à toa
no lado vago de minha saudade
de ver o trem sumindo na garoa
do verde vale da minha cidade...
Ha canteiros de rosas e jacintos
no caminho da vaga eternidade
da orla dos ribeiros não extintos
no verde vale da minha cidade...
A paz daqui é como eterno bem
para quem vive com a liberdade
de já não precisar de nada além
do verde vale da minha cidade...
Afonso Estebanez
(Dedicado à eminente professora cantagalense
Anabelle Loivos Considera C. Sangenis/UFRJ)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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