NA BEIRADA DO CAIS
Embarcado o poema,
o mar diz ‘nunca mais’...
Solto ou não as amarras
toco ou não meus navios
para longe do cais...
Desembarco o poema,
o mar cala os meus ais...
Assim deixo a saudade
rebocar meus navios
para perto do cais...
Feliz é a hora desmarcada
de pena da dor embarcada
no adeus da beira do cais!
Afonso Estebanez
(Dedicado ao notável poeta fluminense
Rodrigo Octávio Pereira de Andrade –
Cônsul de Poetas del Mundo para Cabo Frio/RJ
e Membro da Academia Cabista de Letras,
Artes e Ciências de Arraial do Cabo-RJ).
terça-feira, 21 de abril de 2009
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Um comentário:
Obrigado nobre poeta pela bela homenagem. Abraços fraternos e vamos juntos fazer a POESIA crescer em nosso país. Rodrigo Poeta.
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