sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

PERDÃO DE AMOR

PERDÃO DE AMOR

Passo noites bordando com retalhos
pedaços dos momentos de ternuras
com que fiz das estradas os atalhos
perdidos entre estrelas de venturas.

Não sei o que falar dos espantalhos
que falaram de mim essas loucuras
de caminhar no céu entre cascalhos
por amor e prazeres de aventuras...

Jamais pensei que dor doesse tanto
de amor e que de mero desencanto
padecesse de espinhos minha flor...

Levo culpas, mas não resta culpada
minh’alma por princípio inocentada
perante um justo tribunal de amor!

A. Estebanez

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