sábado, 29 de novembro de 2008

BEM-AVENTURADO


BEM-AVENTURADO

Ah! bem-aventurado o amor mesmo finito.
Ah! bem-aventurado esse infinito instante
da eternidade efêmera desse inconstante
amor eterno entre os instantes do infinito...

Ah! bem-aventurado o desditoso amante.
Oh! bem-aventurado o coração proscrito
Ô! todo o amor cativo sem a paz do grito
que entoe no infinito seu amor constante...

Ah! bem-aventurado esse pastor de rios.
Ah! bem-aventurado o som dos calafrios
do amor baldio tantas noites indormidas...

Ah! bem-aventurado o pobre de ventura.
Porque ele alcançará no vale da ternura
o amor edênico das deusas pertencidas...

A. Estebanez

Nenhum comentário: