quinta-feira, 30 de outubro de 2008

MÃE... MÃE... MÃE...MÃE... MÃE... MÃE... MÃE...


MÃE... MÃE... MÃE...MÃE... MÃE... MÃE... MÃE...

MÃE – quintessência indecifrável para o enigma
MÃE – luz que nem a treva em transe obscurece
MÃE – quântico perfume íntimo sem paradigma
MÃE – istmo de amor que à noite me amanhece

MÃE – espelho sem face e quebrantado estigma
MÃE – sem medo do frio que o amor me aquece
MÃE – carta náutica da minha história fidedigna
MÃE – onde o desamor em lágrima desacontece

MÃE – esse doce ouvir quando o silêncio o fala
MÃE – esse doce me dizer quando falar me cala
MÃE – esse alfa et’ômega legado à humanidade

MÃE – ô, repórter de evangelhos não prescritos
MÃE – esse amor do exílio breve dos proscritos
MÃE – o amor breve o quanto dura a eternidade...

A. Estebanez

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