terça-feira, 28 de outubro de 2008
ERVAMOR
ERVAMOR
Do paralelepípedo
a planta
plúrima
parapétala
pulou
o parapeito
do primeiro
pavimento.
Púnico plágio plástico
ponta por ponta
espetou
espinhos
apopléticos
na parede.
Depredou a prumada
do telhado
tomou
um porre
de chuva
de prata.
Onde o braço do homem
não alcança
a planta
pôs o pólen
na concha
da calha
por conta
do amor
E deu à luz uma flor!
Afonso Estebanez
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