sábado, 14 de março de 2009
POEMÍNIMIS
POEMÍNIMIS
espinhos
de flores
carinhos
de dores
espinhos
de dores
carinhos
de flores
malditos
benditos
carinhos
benditos
malditos
espinhos
A. Estebanez
espinhos
de flores
carinhos
de dores
espinhos
de dores
carinhos
de flores
malditos
benditos
carinhos
benditos
malditos
espinhos
A. Estebanez
quinta-feira, 12 de março de 2009
FELIZ MESMO ASSIM...
FELIZ MESMO ASSIM...
Com a leveza da calma
do gesto breve da brisa
da profundeza da alma
ela acenou-me e sorriu.
E com o peso da calma
tão suave como a brisa
ela disse à minha alma
o que a alma não ouviu.
E se a alma nem ouviu,
com a leveza da calma
da profundeza da alma
ela acenou-me e partiu.
Ela disse alguma coisa
com a leveza da mente
parecendo certamente
o que dos anjos se diz.
Eu fiz o que não queria
ela fez o que nem quis.
Então hoje eu me diria:
por pouco não fui feliz...
Afonso Estebanez
(Poema dedicado à poetisa
brasileira Elischa Dewes]
Com a leveza da calma
do gesto breve da brisa
da profundeza da alma
ela acenou-me e sorriu.
E com o peso da calma
tão suave como a brisa
ela disse à minha alma
o que a alma não ouviu.
E se a alma nem ouviu,
com a leveza da calma
da profundeza da alma
ela acenou-me e partiu.
Ela disse alguma coisa
com a leveza da mente
parecendo certamente
o que dos anjos se diz.
Eu fiz o que não queria
ela fez o que nem quis.
Então hoje eu me diria:
por pouco não fui feliz...
Afonso Estebanez
(Poema dedicado à poetisa
brasileira Elischa Dewes]
PASTOREIO IV
PASTOREIO IV
Eu preciso apascentar os teus cabelos
e beijar com os lábios da brisa tua face
eu preciso iluminar o lado oculto da lua
de teu corpo e denunciar a descoberta
do mais fértil planeta do teu coração...
Edificar com a lua teu quarto de dormir
entre rosas e gérberas sobre o teu leito
de amanhecer com as canções do mar..
E vou permitir que a luz do sol se deite
como aurora cansada de amanhecer...
E, finalmente, vou esquecer de sonhar
que você foi o meu bom-dia prometido
como uma orquídea na beira do jardim
que foi cúmplice de meu sonho casual
despertado neste cafezinho da manhã
de nossa vida...
E nunca mais tu me dirás um até logo,
nem quando necessária a despedida...
Afonso Estebanez
Eu preciso apascentar os teus cabelos
e beijar com os lábios da brisa tua face
eu preciso iluminar o lado oculto da lua
de teu corpo e denunciar a descoberta
do mais fértil planeta do teu coração...
Edificar com a lua teu quarto de dormir
entre rosas e gérberas sobre o teu leito
de amanhecer com as canções do mar..
E vou permitir que a luz do sol se deite
como aurora cansada de amanhecer...
E, finalmente, vou esquecer de sonhar
que você foi o meu bom-dia prometido
como uma orquídea na beira do jardim
que foi cúmplice de meu sonho casual
despertado neste cafezinho da manhã
de nossa vida...
E nunca mais tu me dirás um até logo,
nem quando necessária a despedida...
Afonso Estebanez
terça-feira, 10 de março de 2009
SEXTA ROSA DE SAROM
SEXTA ROSA DE SAROM
O enigma da rosa é o mero instinto
que simples faz supor ao jardineiro
ser um dom penetrar-lhe o labirinto
dos instintos das flores do canteiro.
Minha rosa, porém, eu a pressinto,
pois ela é luz da paz do candeeiro:
chama infinita pelo amor que sinto
como o aroma num doce cativeiro.
As Rosas de Sarom são as feridas
curadas pelo amor de muitas vidas
que as lágrimas transiram pela dor.
Mas hoje renascidas dos martírios,
são rosas recatadas como os lírios
dos jardins replantados pelo amor.
Afonso Estebanez
O enigma da rosa é o mero instinto
que simples faz supor ao jardineiro
ser um dom penetrar-lhe o labirinto
dos instintos das flores do canteiro.
Minha rosa, porém, eu a pressinto,
pois ela é luz da paz do candeeiro:
chama infinita pelo amor que sinto
como o aroma num doce cativeiro.
As Rosas de Sarom são as feridas
curadas pelo amor de muitas vidas
que as lágrimas transiram pela dor.
Mas hoje renascidas dos martírios,
são rosas recatadas como os lírios
dos jardins replantados pelo amor.
Afonso Estebanez
segunda-feira, 9 de março de 2009
CANTIGA DE RODA
CANTIGA DE RODA
Nada mais me faz falta
nem aquela esperança
de trazer na lembrança
teus suspiros de flauta.
Tudo mais me faz falta,
sobretudo a esperança
de trazer na lembrança
teus suspiros de flauta.
A esperança não mais,
nada mais me faz falta
nem os risos da flauta
que a saudade me traz.
Ah... e que falta me faz
essa antiga lembrança
dessa doce esperança
de teus sonhos de paz.
Afonso Estebanez
(Dedicado carinhosamente
à amiga Conceição Dantas)
Nada mais me faz falta
nem aquela esperança
de trazer na lembrança
teus suspiros de flauta.
Tudo mais me faz falta,
sobretudo a esperança
de trazer na lembrança
teus suspiros de flauta.
A esperança não mais,
nada mais me faz falta
nem os risos da flauta
que a saudade me traz.
Ah... e que falta me faz
essa antiga lembrança
dessa doce esperança
de teus sonhos de paz.
Afonso Estebanez
(Dedicado carinhosamente
à amiga Conceição Dantas)
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